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Nova Chevrolet Spin: Mais atraente e mais forte

Nova Chevrolet Spin: Mais atraente e mais forte

Aproveitando a onda de predileção pelos carros grandes e altos que acontece no Brasil, a Chevrolet mudou a Spin para deixá-la mais atraente aos consumidores

“Em terra de sapo, de cócoras com ele”. Podemos usar esse dito popular para contextualizar a chegada da nova versão da Spin, veículo cuja categoria é difícil de saber (há quem diga que ela é um monovolume, a Chevrolet a chama de crossover e as associações de revendedores de carros dizem que é uma “grandcab”). Com consumidores que têm verdadeiro fetiche por SUVs, no Brasil, o novo modelo vem com características que tentam aproximá-lo desse segmento.
Como a própria Chevrolet admite, ele “está ligeiramente mais alto e conta com novidades que o deixam mais próximo conceitualmente de SUVs urbanos”. Vamos a alguns desses detalhes. Começando pelo capô, ele está mais elevado. Também foram feitos ajustes na suspensão e nos amortecedores que deixaram a nova Spin 16 mm mais alta. E os ângulos de ataque e de saída passaram de 15,5 graus para 16,6 graus, e de 22,9 graus para 24,4 graus, respectivamente.
São alterações bem sutis, que de forma nenhuma transformam o modelo em algo preparado para enfrentar trilhas. Mas certamente dão a ele um ar de imponência suficiente para que consumidores acreditem estar comprando um SUV, ou algo bem próximo disso. No Brasil, isso é suficiente para cativar muita gente – vide o caso do Renault Kwid, vendido como um “SUV compacto” e com boa aceitação no mercado.
No interior da Spin, há duas telas digitais de alta definição. A do painel de instrumentos tem 8 polegadas e a do sistema multimídia tem 11. Para quem vai sentado atrás, a novidade está nas saídas de ar-condicionado com dutos direcionais embutidos no console da alavanca da transmissão. O modelo é o primeiro Chevrolet nacional a receber o VCS (Virtual Cockpit System), recurso de personalização que permite ao motorista escolher entre seis tipos de layouts.
A nova Spin estreia em três versões de acabamento (LT, LTZ e Premier) e duas opções de transmissão (manual ou automática, ambas com seis marchas). Em relação ao motor, não houve novidade. É o 1.8 Flex (geração SPE/4 ECO) usado pela fábrica desde 2016. Mas a Chevrolet afirma que ele recebeu uma série de melhorias para aumento de eficiência e obteve uma redução de até 11% no consumo de combustível, comparado com a versão anterior. São 111 cavalos de potência e 17,7 kgfm de torque. A promessa de consumo da Chevrolet é 13,4 km/l na estrada e 10,5 km/l na cidade (com gasolina) e de 9,3 km/l e 7,4 km/l, respectivamente, com etanol.
Falando sobre segurança, o modelo passa a contar com 6 airbags de série. Dentre os opcionais estão alerta de colisão frontal com detector de pedestre, frenagem automática de emergência, assistência de frenagem de urgência e alerta de ponto cego. Também nesse quesito, 42% das peças estampadas da lataria foram retrabalhadas e isso incluiu reforços estruturais.
Uma coisa que não mudou, com o novo design, foi o conjunto de configurações do modelo, que tem versões de sete e de cinco lugares e trilhos corrediços para a segunda fileira de bancos que permitem uma melhor distribuição do espaço entre os passageiros ou para a acomodação de grandes bagagens. A versão de cinco lugares tem um bagageiro com 756 litros de capacidade.
Preços
LTZ R$ 119.990
LT AT6 R$ 126.990
LTZ AT6 R$ 137.990
Premier AT6 R$ 144.990